Confira o manifesto por um reforma política e democrática
MANIFESTO DA SOCIEDADE CIVIL POR UMA REFORMA POLÍTICA DEMOCRÁTICA
MANIFESTO DA SOCIEDADE CIVIL POR UMA REFORMA POLÍTICA DEMOCRÁTICA
Entidades da sociedade civil e parlamentares lançaram nesta terça-feira a Coalizão Democrática pela Reforma Política e Eleições Limpas.
José Antonio Moroni em entrevista para Rede Nacional de Mobilização Social
Foco de atenção da sociedade brasileira nas últimas semanas, a reforma política é uma proposta que os movimentos sociais já discutem há quase dez anos. Ignorada, no geral, pela grande mídia, passou a ser centro do debate após o anúncio dos “cinco pactos em favor do Brasil” pela presidenta Dilma Rousseff em sua resposta à onda de manifestações que tomaram o país no mês de junho.
Oito em cada dez brasileiros ouvidos pelo Ibope e pelo Instituto Patrícia Galvão (78% dos entrevistados) - para uma pesquisa sobre a presença de mulheres na política - defenderam a obrigatoriedade de uma divisão com o mesmo número de candidatos e candidatas nas listas partidárias para eleições no Brasil.
Com o atual sistema político e partidário, o Congresso Nacional tende a ficar ainda mais conservador do que os números indicam que já é.
O Brasil, com todas as suas manifestações culturais, pede uma Reforma Política que atenda não só a mudança no sistema eleitoral, mas todas as formas e espaços de participação social.
O Salão Verde da Câmara foi palco de um ato público na última quarta-feira (12) para pedir o fim do voto secreto parlamentar em votações realizadas pela Câmara, Senado e Congresso Nacional. Deputados integrantes da Frente Parlamentar em Defesa do Voto Aberto e estudantes querem pressionar os parlamentares a analisar as propostas que tramitam na Câmara.
Ontem, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa marcou para a próxima terça-feira (18) a votação da Proposta de Emenda à Constituição 196/12, que prevê o voto aberto para cassações de mandato. O texto, de autoria do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), está à espera do parecer de admissibilidade na comissão. Ela ainda precisa passar por uma comissão especial e depois pelo plenário para ser promulgada. De acordo com o presidente da CCJ, Décio Lima (PT-SC), a proposta do senador tucano é que possui maior consenso entre os líderes.
Reforma política é tema central da nova edição da Revista Eletrônica da EJE A Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (EJE/TSE) publicou mais uma edição de sua…