“Não trabalhamos com a possibilidade de votar uma reforma política ampla, mas de avançar em alguns temas fundamentais para o Brasil e que têm ressonância com a sociedade”, disse Fontana. Para Maia, os temas que têm mais chances de aprovação no plenário são a coincidência na data das eleições, de forma que não haja mais eleição de dois em dois anos, e o fim das coligações nas eleições para deputados e vereadores, chamadas proporcionais.
Tabu
O presidente da Câmara, no entanto, tem dúvidas quanto à viabilidade de outros pontos da reforma. “O financiamento público mobiliza o mundo político, mas não tem aceitação na sociedade. A Câmara mesmo já fez uma pesquisa e as pessoas majoritariamente se posicionaram contrárias, achando que não é razoável que o Estado brasileiro gaste bilhões de reais a cada dois anos financiando campanhas eleitorais”, argumentou.