Entidades cobram transparência de partidos e mais participação popular

Reivindicação aconteceu durante audiência da Comissão da Reforma Política, nesta quinta, 25.

 

Na primeira audiência pública realizada pela Comissão Especial  da Reforma Política, nesta quinta-feira, os representantes de entidades da sociedade civil cobraram mais transparência dos partidos políticos e uma maior frequência de realização de plebiscitos e referendos no Brasil.

Segundo alguns participantes, há partidos que precisam se tornar “mais democráticos”, com abertura para a participação popular nos diretórios municipais e estaduais para garantir uma composição plural. Essa garantia favoreceria, por exemplo, o avanço de outros itens da reforma, como o financiamento público das campanhas.

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Audiência Pública

Comissão da Reforma Política realiza audiência pública.

 

>Os questionamentos serão feitos por intermédio dos deputados que participarão do debate.  Na quinta-feira, a audiência será transmitida ao vivo pela Agência Câmara. O debate está marcado para as 9 horas, no plenário 2.

 
De acordo com o sistema de trabalho definido pela comissão, as reuniões de quinta-feira serão destinadas à realização de audiências públicas relacionadas ao tema que estiver sendo discutido no momento, enquanto as votações serão concentradas nas reuniões de terça-feira. 
 

Além dos quatro convidados iniciais, foram aprovados convites a diversas outras pessoas que serão chamadas posteriormente: o diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz; os sociólogos Maria Francisca Coelho, Maria Victória Benevides, Francisco de Oliveira e Guacira Cesar de Oliveira; a filósofa Marilena Chauí; e o cientista político Bolívar Lamounier. Todos os requerimentos foram apresentados pela deputada Luiza Erundina (PSB-SP).

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Frente Parlamentar pela Reforma Política é lançada no Congresso

Iniciativa já conta com 182 deputados, 36 senadores e diversas entidades da sociedade civil.

A instalação da Frente Parlamentar Mista em Defesa de uma Reforma Política com Participação Popular, nesta quarta-feira (23), deverá fortalecer a discussão em torno da democracia direta. Esse foi o principal mote do novo colegiado, que se intitulou um “mecanismo de aperfeiçoamento das instituições políticas e de defesa, consolidação e radicalização da democracia”.

 

Fazem parte da frente 182 deputados, 36 senadores e diversas instituições civis, como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Associação Brasileira das ONGs (Abong), Associação dos Magistrados Brasileiros, Associação dos Juízes Federais, União Nacional dos Estudantes (UNE), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil. Os coordenadores do grupo no Congresso serão a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) e o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).

 

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Fichas-sujas liberados pelo STF

Por 6 votos a 5, ministros do Supremo decidem que Lei só valerá para as próximas eleições. Para a Plataforma da Reforma Política, decisão é histérica e desrespeita a vontade popular.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a Lei Complementar (LC) 135/2010, a chamada Lei da Ficha Limpa, não deve ser aplicada às eleições realizadas em 2010, por desrespeito ao artigo 16 da Constituição Federal, dispositivo que trata da anterioridade da lei eleitoral. Com essa decisão, os ministros estão autorizados a decidir individualmente casos sob sua relatoria, aplicando o artigo 16 da Constituição Federal.

 

A decisão aconteceu no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 633703, que discutiu a constitucionalidade da Lei Complementar 135/2010 e sua aplicação nas eleições de 2010. Por seis votos a cinco, os ministros deram provimento ao recurso de Leonídio Correa Bouças, candidato a deputado estadual em Minas Gerais que teve seu registro negado com base nessa lei.

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Plataforma acompanhou votação no STF

Nosso site acompanhou e relatou aos internautas, minuto a minuto, o desenrolar da votação no STF que liberou os fichas-sujas.

Para a Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma Política, o Supremo desrespeita a vontade popular ao não reconhecer a grande mobilização que permitiu, através de muita pressão, que a Lei da Ficha Limpa fosse aprovada pelo Congresso.

Nós vamos continuar repercutindo a decisão através de novos artigos e trazendo a opinião da Plataforma e de outros agentes.

Abaixo, você pode ver como foi a cobertura através do nosso site.


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Frente defenderá reforma política com participação popular

Um grupo de parlamentares e representantes da sociedade civil vai lançar na próxima quarta-feira aFrente Parlamentar Mista pela Reforma Política com Participação Popular.

Após convidar o presidente da Câmara, Marco Maia, para o lançamento da frente, a coordenadora do grupo, deputada Luiza Erundina (PSB-SP), disse que a ideia é acompanhar o trabalho das comissões da Câmara e do Senado. "Nós queremos que este debate não se restrinja só à questão do sistema eleitoral. A reforma política supõe abordar e resolver distorções e imperfeições que existem no sistema como um todo."

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Sarney considera positiva criação da Frente

A Frente Parlamentar Mista para a Reforma Política com Participação Popular será instalada no próximo dia 23, às 14h, no Auditório da Câmara dos Deputados. Na quinta-feira (17), ao receber convite de um grupo de parlamentares e entidades da sociedade civil para participar da solenidade, o presidente do Senado, José Sarney, considerou positiva a criação da frente. Ele opinou, porém, que o melhor momento para abrir a discussão com a sociedade seria após o desfecho dos trabalhos das comissões do Senado e da Câmara que tratam do mesmo assunto.

- É muito importante para o país fazer uma reflexão grande sobre isso [a reforma política ]. Hoje se movimentam o Senado, a Câmara, a frente e todos querendo participar para encontrar um terreno comum em que se possa fazer a reforma política - enfatizou o presidente do Senado.

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Negros e negras

Representante da Plataforma participa de encontro da CONEN.

No último sábado, 19 de março, Luciano Santos, advogado e membro da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma Política, realizou palestra sobre as propostas da Plataforma durante a Plenária Estadual da CONEN - Coordenação Nacional de Entidades Negras.

O encontro aconteceu na sede da Apeoesp, sindicato dos professores do Estado de São Paulo, e o painel com a participação da Plataforma teve o tema "A importância da Reforma Política para os negros e negras do Brasil".

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