Frente defenderá reforma política com participação popular

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Em relação ao sistema de votação, a frente é favorável à alternância entre homens e mulheres numa futura lista preordenada de candidatos que seria preparada pelos partidos, além do financiamento público de campanhas e o fim das coligações eleitorais.

Controle social

Erundina defendeu a regulamentação de mecanismos de democracia direta e controle social, e até a revisão de mandatos que eventualmente tenham traído a vontade popular.

A deputada citou como exemplo a soberania popular, a representação do povo nos espaços de poder. “O povo é a fonte do poder em uma democracia, no estado de direito. Essa frente, com a representatividade que tem nas principais e mais legítimas entidades nacionais da sociedade civil, quer exatamente ‘pressionar’, como foi na Constituinte, para que se tenha uma reforma que não seja de remendos.”

O grupo também foi recebido pelo presidente do Senado, José Sarney, que considerou positiva a criação da frente. Ele opinou, porém, que o melhor momento para abrir a discussão com a sociedade seria após o desfecho dos trabalhos das comissões do Senado e da Câmara que tratam do mesmo assunto.

Os parlamentares lembraram que uma Frente Parlamentar pela Reforma Política foi instituída em março de 2007, por ocasião dos trabalhos de comissão especial criada no ano anterior na Câmara dos Deputados para elaborar proposta sobre o tema. Agora, com a “reinstalação” e a participação do Senado e de entidades da sociedade civil, Erundina prevê que a frente tenha mais força para defender os interesses da população.

Reportagem – Sílvia Mugnatto/ Rádio Câmara
Edição – Regina Céli Assumpção

Foto – JBatista

 

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