Parlamentares reforçam luta por reforma política democrática

Em mais uma reunião da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas com os deputados federais, na manhã desta terça-feira (8), na Câmara, ficou definido um ato, no próximo dia 22, reunindo blogueiros, comunicadores, entidades da sociedade civil e membros da Coalização Parlamentar “para dar visibilidade inicial à campanha para que ela possa contaminar a todos os parlamentares da Casa”, anunciou o membro honorário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcello Lavenére.
 
Richard Silva
O objetivo é aprovar uma reforma que afaste das eleições o abuso de poder econômico, promova a inclusão política dos grupos sub-representados e favoreça o uso dos mecanismos da democracia direta.O objetivo é aprovar uma reforma que afaste das eleições o abuso de poder econômico, promova a inclusão política dos grupos sub-representados e favoreça o uso dos mecanismos da democracia direta. Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que presidiu a reunião, o momento é de ofensiva, de ocupar a mídia e colocar a campanha na rua, com mobilização nos estados e busca de adesão em outros segmentos da sociedade.
 
Ela anunciou também que estão sendo recolhidas assinaturas dos deputados em um requerimento de urgência e preferência para que o projeto de reforma política de iniciativa popular entre em pauta.
 
“Estamos considerando que a formação de uma coalização parlamentar em apoio a um projeto que já tramita na Casa e que é oriundo da sociedade civil vai dar um novo impulso e estamos esperançosos de que a campanha cresça nos próximos dias”, avalia Lavenére.
 
Ele manifestou preocupação “com a situação que se anuncia com a votação do projeto Vacarezza e estamos empenhados que isso não aconteça e seja votado o projeto popular”. Segundo ele, a mobilização e a campanha em apoio ao projeto da Reforma Política Democrática e Eleições Limpas é no sentido de “dar força a um projeto que se contrapõe ao projeto Vacarezza, que não corresponde em absoluto aos anseios e perspectivas de uma reforma política democrática”.
 
A Reforma Política Democrática quer aprofundar a democracia, garantindo a ampliação da representação política da maioria da sociedade, valorizando o papel do eleitor e contribuindo para o fim da corrupção eleitoral.
 
O objetivo é afastar das eleições o abuso de poder econômico, racionalizar o sistema eleitoral, promover a inclusão política das mulheres e demais grupos sub-representados e favorecer o uso dos mecanismos da democracia direta.

 O desafio da coalizão é popularizar, cada vez mais , o projeto dea Reforma Política Democrática e Eleições Limpas

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Grupo quer retirada de pauta da reforma política e votar proposta de eleições limpas

 

Reunião de discussão sobre o Plano de Mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 6316/13 da Reforma Política Democrática e Eleições Limpas. Representante da OAB, César Brito

 

A recém-criada Coalização Parlamentar pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas vai pedir ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, a retirada de pauta da Proposta de Emenda à Constituição (352/13) elaborada pelo Grupo de Trabalho que discutiu a reforma em 2013.

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Coalizão acerta agenda na luta pela Reforma Política

Entidades da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas se reuniram nesta segunda-feira (10/02) na sede do Conselho Federal da OAB para discutirem um Plano de Mobilização pela campanha.
 
Um dos pontos de maior evidência no encontro foi a organização da Coalizão nos Estados e a denúncia do risco da aprovação do projeto de “reforma” em andamento na Câmara.
 
Segundo Aldo Arantes, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, pela proposta aprovada na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, cada partido pode decidir se quer ou não quer o financiamento de empresas. Para ele “a proposta da Câmara constitui um grave retrocesso democrático ao país, pois constitucionaliza o financiamento de empresas de uma forma escancarada”. E finaliza, “pelo projeto da Câmara, não há a valorização de projetos dos partidos, nem de propostas dos candidatos, já que quem ganha é quem mais tem recursos financeiros”.
 
Márlon Reis, diretor do MCCE, disse que a campanha tomou corpo e está pronta para ganhar a sociedade do único meio possível: pessoa a pessoa. Para ele, “Não é um projeto de lei o que estamos apresentando, mas um novo compromisso ético".
 
Virgínia Barros, presidente da UNE, disse que é fundamental o debate da proposta no período eleitoral, a criação de comitês estaduais de mobilização e estipular metas de filiação por estados e por entidades.
 
Os representantes das entidades envolvidas na campanha se prontificaram em  convocar seus contatos, seus escritórios locais (estados e municípios) para a adesão à Coalizão.  Para José Antônio Moroni, da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político, a mobilização deve ser estendida pela Internet, pelas ruas, com barraquinhas de coleta de assinaturas e material informativo.
 
A ordem é ir às ruas!
 

 

 

Entidades da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas se reuniram no dia 10 de fevereiro  na sede do Conselho Federal da OAB para discutirem um Plano de Mobilização pela campanha

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CNBB envia carta aos bispos sobre coleta de assinaturas para o PL pela Reforma Política no Brasil

 

 
O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, enviou aos bispos da Conferência a proposta de Projeto de Lei de Iniciativa Popular para uma Reforma Política no Brasil, o formulário para a coleta de assinaturas e uma carta da Comissão para Acompanhamento da Reforma Política.

 

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