Lei de acesso a informações públicas está na Ordem do Dia do Senado

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(PLC 41/2010) na Comissão de Relações Exteriores (CRE).

A proposta foi incluída na Ordem do Dia da Casa, para discussão em Plenário hoje (25.out.2011), em turno único. Este vem sendo o procedimento há mais de um mês – desde o dia 22 de setembro. A pauta travada por Medidas Provisórias e o debate sobre a divisão dos royalties do petróleo adiavam a discussão.
O PLC 41/2010 tramita em regime de urgência no Senado desde maio deste ano. Já se contava um mês desde que a proposta chegara à Comissão de Relações Exteriores, presidida por Fernando Collor, após ter sido aprovada por três outras Comissões (Constituição e Justiça, Direitos Humanos e Ciência e Tecnologia).
Apenas em agosto, o senador assumiu a relatoria do projeto na Comissão e apresentou seu relatório, propondo um substitutivo ao texto aprovado na Câmara no qual sugeriu alterações profundas no texto que, se adotadas, provocariam o retorno do projeto de lei à Câmara.
Entre as mudanças, o senador sugeriu que o sigilo de documentos oficiais seja mantido por tempo indeterminado. Além disso, retirou a obrigatoriedade de o órgão público divulgar suas informações ativamente, ou seja, sem necessidade de uma solicitação (de cidadãos ou de organizações, por exemplo).
Em meados de setembro, o presidente do Senado, José Sarney, ignorando o regime de urgência do PLC 41/2010, aprovou um pedido de informações feito por Collor ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), em uma manobra para atrasar a votação da lei de acesso a informações públicas.
Mais uma vez, o Fórum de Acesso a Informações Públicas reitera a importância da rápida aprovação da lei de acesso a informações públicas no Senado sem alterações em relação ao texto que foi aprovado na Câmara.
A lei é fundamental para que o país cumpra o compromisso internacional de transparência governamental que assumiu no dia 20 de setembro, a Open Government Partnership. Mais do que isso, é fundamental para que o país passe a um novo patamar de maturidade e solidez democrática.

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