Um dos pontos de maior evidência no encontro foi a organização da Coalizão nos Estados e a denúncia do risco da aprovação do projeto de “reforma” em andamento na Câmara. Segundo Aldo Arantes, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, pela proposta aprovada na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, cada partido pode decidir se quer ou não quer o financiamento de empresas.
Para ele “a proposta da Câmara constitui um grave retrocesso democrático ao país, pois constitucionaliza o financiamento de empresas de uma forma escancarada”. E finaliza, “pelo projeto da Câmara, não há a valorização de projetos dos partidos, nem de propostas dos candidatos, já que quem ganha é quem mais tem recursos financeiros”.
Márlon Reis, diretor do MCCE, disse que a campanha tomou corpo e está pronta para ganhar a sociedade do único meio possível: pessoa a pessoa. Para ele, “Não é um projeto de lei o que estamos apresentando, mas um novo compromisso ético”.
Virgínia Barros, presidente da UNE, disse que é fundamental o debate da proposta no período eleitoral, a criação de comitês estaduais de mobilização e estipular metas de filiação por estados e por entidades. Os representantes das entidades envolvidas na campanha se prontificaram em convocar seus contatos, seus escritórios locais (estados e municípios) para a adesão à Coalizão.
Para José Antônio Moroni, da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político, a mobilização deve ser estendida pela Internet, pelas ruas, com barraquinhas de coleta de assinaturas e material informativo. “Precisamos conquistar a população para a Reforma Política que queremos, com todas as nuances que a Coalizão defende, para isso a ordem do dia é popularizar cada vez mais o tema”.
Na reunião, as entidades da Coalizão pela Reforma Política e Eleições Democraticas também definiram apoiar as movimentações em torno do Plebiscito pela constituinte exclusiva e soberana.
” Temos que nos somar a todas as iniciativas que pautem na sociedade o modelo de Reforma Politica que nós defendemos. O plebiscito pela Reforma é mais um metódo de fazer valer a democracia direta da população sobre é tema que nos é tão caro, portanto, faz parte das movimentação da Coalizão manter o diálogo com as organizações que estão construindo as condições para o desenvolvimento do Plebiscito”, defende Moroni.
A ordem é ir às ruas!