“Os desafios são muitos, mas a grande luta que a UNE encabeçou ao longo de sua história na luta pela democracia e a cidadania sempre foi a pauta educacional. Então agora seguimos na luta para 10% do PIB para a educação pública”.
Um novo marco das comunicações foi classificado por ela como uma necessidade reconhecida pelo movimento estudantil. “A UNE tem opinião consolidada em torno da aprovação de um novo marco das comunicações, que possibilite mais diversidade e possibilidade de maior participação popular.”
Outros pontos considerados “temas urgentes” pela entidade foram uma mudança na política econômica do país e a aprovação da reforma política. “Nossa política apresenta aspectos muito conservadores, como cortes no orçamento federal para pagamento de juros da dívida pública. É importante para nós também a aprovação de uma reforma política e democrática, que conte só com financiamento público de campanha, e garanta mais diversidade, para que mulheres e negros nos representem cada vez mais no Congresso Nacional.”
Em Janeiro, a UNE lançou em Recife (PE) a Comissão da Verdade da UNE, que apura crimes cometidos por agentes da repressão da ditadura (1964-85) contra o movimento estudantil. Vic lembrou da importância dos trabalhos das comissões deste tipo para o resgate histórico à verdade no país.
“Agora neste último Congresso apresentamos um primeiro relatório da Comissão. É fundamental resgatar esta página da história, a verdade é fundamental para o resgate da verdade histórica, para a moral do nosso povo, para que não nos esqueçamos do que aconteceu e que nunca mais aconteça.”