O parlamentar reconheceu que o trabalho é árduo. “Com financiamento público ou sem; com lista preordenada, numa despersonalização do voto ou não. Tudo isso são conjecturas elucubradas por quantos acompanham o encaminhamento de uma matéria de transcendência inquestionável.”
Na avaliação de Benevides, nada justificaria uma omissão do Congresso na solução de questão tão relevante para os rumos democráticos. Para o deputado, há tempo de buscar fórmulas adequadas, que se transformem em preceitos possíveis de garantir o respeito integral a princípios éticos.
“Se fomos sensíveis a reivindicações populares, como a da chamada Ficha Limpa, por que não enveredamos pela mesma trilha de sensibilidade aguçada e chegamos a indicar normas que balizem o processo eleitoral?”
Segundo Mauro Benevides, quaisquer pretextos invocados não prevalecerão para justificar a vacância de um anseio da coletividade. “Será que devemos esperar pelo Executivo, responsável pela edição das medidas provisórias, a fim de enquadrar, em uma delas, preceituação de nossa indelegável competência?”
Fonte: JORNAL DA CAMARA