FOTO: ARTE 15
Expressamos nosso total repúdio em relação a toda e qualquer postura que incentive comemorações alusivas ao Golpe de 1964 – período marcado pela censura e pela violação sistemática dos direitos humanos.
Precisamos, sim, fazer memória pelas inúmeras vidas de mulheres, homens, brancos, negros e indígenas, ricos e pobres, interrompidas por defenderem a democracia e a igualdade. Vidas que devem ser respeitadas; memórias que não podem ser aviltadas em nome de ideologias. Também devemos lembrar as muitas vítimas que, violentadas pela tortura, ainda sofrem as sequelas e consequências da Ditadura Militar.
O CONIC concorda com o Ministério Público Federal (MPF) que, também em nota, lembra que tais posturas soam “como apologia à prática de atrocidades massivas e, portanto, merece repúdio social e político, sem prejuízo das repercussões jurídicas”.
CONIC – Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil
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