Nesta terça-feira (20/03), em Genebra (Suíça), os representantes diplomáticos de todas as nações com assento na 37ª Seção do Conselho de Direitos Humanos da ONU, tomarão conhecimento das denúncias relacionadas à execução da vereadora carioca, Marielle Franco.
Estarão em um documento endossado por mais de 60 ONGs e entidades defensoras dos Direitos Humanos, de diversas nacionalidades. Associarão o assassinato da vereadora e defensora dos Direitos Humanos, à intervenção militar promovida pelo governo brasileiro no Rio de Janeiro.
O crime é inserido em um contexto de perseguição existente no país aos defensores dos Direitos Humanos.
“O mandato parlamentar de Marielle centrou-se no racismo estrutural e na violência policial sofrida pelos pobres, negros e jovens nas favelas e no empoderamento de mulheres negras e da comunidade LGBTI”, diz o texto a ser lido ao meio dia, em Genebra, 08H00 em Brasília.
“Muitos que falam a verdade ao poder no Brasil enfrentam violência e estigmatização sem precedentes, já que o país está no topo das mortes dos defensores” (dos direitos humanos), ressalta o documento.
Paralelamente, nos bastidores da reunião do Conselho dos Direitos Humanos da ONU uma carta denunciando a situação de risco de ativistas leigos em comunidades carentes brasileiras, incluindo a favela de Acari que Marielle também denunciou, circula entre alguns conselheiros.
A carta foi encaminhada ao Relator Especial da própria ONU sobre a situação de defensores e defensoras dos direitos humanos, Michel Forst.
Leia a íntegra no blog do Marcelo Auler.