Começam a ser ouvidos hoje (21) na Justiça Federal de Curitiba, no Paraná, os depoimentos de 11 testemunhas de acusação no processo a que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) responde. Ele é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro porque teria recebido US$ 5 milhões de propina em um contrato de navio-sonda da Petrobras.
Ontem (20), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, negou pedido para que as oitivas fossem suspensas. A negativa foi por motivos processuais, o mérito do processo não foi discutido.
Além desse depoimento de hoje, em Curitiba, estão previstas oitivas no dia 1º de agosto, mas na Justiça Federal do Rio de Janeiro, quando serão ouvidos o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano.
Outro delator, o empresário Júlio Camargo, que acusou Cunha de receber propina, falará à Justiça Federal em São Paulo, no dia 8 de agosto.