A CUT encerrou sua 14ª Plenária na última sexta (1º), em Guarulhos, e aprovou uma campanha para defender uma Assembleia Constituinte exclusiva para promover a reforma política, em setembro.
As organizações sociais reunidas na quinta-feira aprovaram a proposta de lançar o movimento durante a Semana da Pátria, entre os dias 1º e 7 de setembro.
Segundo o presidente da Central, Vagner Freitas, o objetivo é juntar 15 milhões de assinaturas de eleitores para pressionar o Congresso a aprovar a convocação da Constituinte exclusiva.
A proposta é antiga, e já tinha sido apresentada pela própria presidente Dilma Rousseff em junho do ano passado, depois da onda de protestos que varreu o País. Em poucos dias, porém, o Congresso esvaziou a proposta.
“Os trabalhadores chegaram ao governo, mas estão longe de ter o poder, o Estado que está aí não é o que queremos. Os poderes ainda estão nas mãos da burguesia”, disse Vagner Freitas, ao insistir na proposta.