“Rabo preso”. Essa é uma conhecida expressão popularmente usada que explica muitas situações constrangedoras do dia a dia, como a das empresas que dão dinheiro para os políticos. A matemática é simples. O candidato foi financiado por um banco ou pela agroindústria, por exemplo. Depois, caso ele seja eleito, a tendência é que tenha uma dívida “moral” com os seus “patrocinadores”. A tal “troca de favores” vai desembocar na corrupção.
Para acabar com essa prática nefasta na política brasileira, a União Nacional dos Estudantes defende o fim do financiamento privado das campanhas eleitorais.
No vídeo abaixo, a UNE foi ouvir as pessoas na rua para saber o que acham de empresas financiarem campanhas políticas. “É o sistema. Os bancos alimentam a política para depois terem algum favor em troca”, diz uma das entrevistadas.
A presidenta da UNE, Vic Barros, convoca todos os brasileiros para fazerem parte de uma ampla campanha em defesa de uma reforma política que combata a corrupção, aumente os espaços de participação popular e afaste das eleições a influência do poder econômico. “Empresa não vota, por que pode financiar campanha?”, pergunta a estudante.
Confira o video: